quarta-feira - 5 de outubro de 2022

Empréstimos para pessoas físicas e jurídicas: entenda as diferenças

Os altos índices da inflação refletem diretamente no bolso do consumidor, que vê o poder de comprar diminuir e o controle das dívidas tomar direções perigosas. Os números de inadimplentes e de endividamento bateram recordes ao fim do primeiro semestre de 2022.

Os especialistas financeiros recomendam depositar grande atenção sobre o planejamento familiar, analisando as rendas fixas e variáveis, cortando gastos supérfluos e buscando opções viáveis de cumprir as dívidas para deixar a inadimplência.

Uma recomendação importante é em relação à busca de credores e renegociação de dívidas, que devem acontecer e serem analisadas para reduzir juros; encontrando as melhores condições. 

Empréstimos para quitar dívidas

Substituir uma dívida por outra, ou várias dívidas por uma só, não é um pensamento ruim. Na verdade, é uma saída bastante viável para se regularizar financeiramente.

Contudo, a pessoa física que deseja solicitar um empréstimo pessoal para quitar as dívidas e, assim, tentar acertar os caminhos financeiros de sua vida deve ficar atenta aos prazos e aos juros mostrados durante a contratação da linha de crédito.

Os juros dos empréstimos, ao final das contas, não podem se distanciar do valor das dívidas originais, pois aí não haveria benefícios.

O empréstimo pessoal é indicado para dois casos em especial:

  • Juros altos: quando uma dívida com juros altos está saindo do controle, optar por um empréstimo com juros melhores, a longo prazo, é uma opção.
  • Muitos boletos: o acúmulo de contas paralelas é um grande vilão para a organização financeira e o devido pagamento dos débitos. Portanto, o empréstimo pode substituí-los por uma única dívida e ter um controle melhor.

Apesar da solicitação de empréstimos para quitar dívidas liderar com 42%, outros fatores completam a lista divulgada pela análise do Índice FinanZero de Empréstimo (IFE). Confira quais são:

  • Investir em negócio próprio (24%);
  • Renovação da casa (20%);
  • Investimento (19%);
  • Estudos (12%);
  • Compras (12%).
Empréstimos para pessoas jurídicas

Para as empresas (PJ), os empréstimos visam impulsionar os negócios. Seja para empresas pequenas, médias ou grandes, o empréstimo é facilitado e as taxas de juros são menores do que para pessoas físicas.

As principais linhas de créditos para pessoas jurídicas são:

  • Empréstimo com garantia: a empresa deixa um bem como garantia para conseguir o crédito. Quanto mais valioso for o bem, maior será a linha de crédito – e menores serão os juros.
  • Financiamentos: cobrem de 80% até 100% do bem. No entanto, o uso do crédito deve ser especificamente definido no contrato.
  • Capital de giro: essa linha é utilizada para diversos fins, mas principalmente para manter o capital de giro da empresa. É usado para manter pagamentos em dia, sejam de fornecedores, aluguel ou outros.
  • Antecipação de recebíveis: caso a empresa precise adiantar os pagamentos futuros que receberá, pode-se solicitar essa linha de crédito que contém juros baixos e não é burocrática. Isso porque as credoras confiam na garantia dos pagamentos que chegarão à empresa.

Os processos e as opções de linhas de crédito para pessoas físicas e jurídicas são diferentes, sendo mais facilitado e com juros menores para os PJs. De todo modo, a organização financeira é um item indispensável para a solicitação de empréstimos.

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